terça-feira, 11 de setembro de 2007

Um Diálogo


- Não compreendo. Explica-me porquê.

- Porque me alicia a falta de simetria na tua face. A claridade a emergir do olhar e a mover-se por todas as paredes. A harmonia que não existe quando discursas, descende, depois, nas certezas das mãos ao trespassarem o som, a rasgarem os céus, a gritarem bem alto para que a ninguém se evada a percepção daquilo que trazes. Assombroso. Afirmares-te grande. Seres mais do que isso – o enorme sorriso que trazes, com o qual rodeias o Mundo.

Quando amanheceu, não quis acreditar que quisesses que eu te explicasse tudo mais uma vez.

2 comentários:

J. Vilas Maia disse...

Je suis un quasimodo qui émerge sur la main d'une rêve pour se réveiller dans le cours de la femme exotic. Si j'avait touchez ton coeur, pardon moi mademoisselle, mais ça n'est pas ma faute; votre coeur est qui besoin l'amour.

queroumabicicletamarela disse...

Há coisas que merecem ser explicadas repetidamente, e eu sei que a ti não te faltarão nunca formas novas de dizer a mesma coisa, sem que com isso caias na maçadora fórmula da repetição.